Estou com medo de infinitas possibilidades que passam,
esmagam e dilaceram meus pensamentos com simulações cruéis do futuro. E dói
tanto ler o que João escreve por
entender o que ele sente. Ah, João! Se eu soubesse o que lhe dizer, o que ME
dizer. O que me esquentar? O frio não me
deixa. “ Mas é sempre assim” Nunca fui
de fugir: tô mais é pra “enfrenta(dor)a", tô mais pra guerreira & foda-se o seu não entendimento. Você não teria alma
para entender.
Perdeu-se em egoísmo
e o ódio cegou, não acreditou na indiferença que é o contrário de toda forma de
amor, pois todas as formas são justas. O
que não é justo é o frio nesses 35º
graus que me cercam. Libertem-me, Deus,
Cícero, ou quem estiver me ouvindo, eu, nós, eu nós.
Talvez essa possa ter sido uma das melhores lições que já aprendi nessa minha curta vida. Não é babaca quem interrompe, quem diz a verdade, quem sente, quem tem anseios, é babaca quem não entende a liberdade do outro, e não aceita as escolhas que podem levar a caminhos diferentes. Quem sente, ah. Quem. Sente. são deles que eu gosto. Quem dá na telha. Quem não avisa: chega. Quem não vai: só volta. Quem não guarda mágoas: só guarda um pedacinho dilacerado que vira verso de amor ou lágrima de madrugada; estória pra contar. Detalhes são só detalhes. O amor está em tudo, tá na alma, gente! Tá na preocupação em ligar antes de dormir, tá no rabisco do ladinho do caderno ao lembrar, tá nas mãos ao sentir. Pode ser um minuto, duas semanas, três meses, mas ele esteve, e está. Ninguém saí da mente, ninguém deixa de existir, todo mundo existe e pode provar, pode gritar. Por que não fazem? Se libertem, me libertem, liberta esse mundo monstro, cruel. Deixem-me viver, por favor. Deixem-me.
Talvez essa possa ter sido uma das melhores lições que já aprendi nessa minha curta vida. Não é babaca quem interrompe, quem diz a verdade, quem sente, quem tem anseios, é babaca quem não entende a liberdade do outro, e não aceita as escolhas que podem levar a caminhos diferentes. Quem sente, ah. Quem. Sente. são deles que eu gosto. Quem dá na telha. Quem não avisa: chega. Quem não vai: só volta. Quem não guarda mágoas: só guarda um pedacinho dilacerado que vira verso de amor ou lágrima de madrugada; estória pra contar. Detalhes são só detalhes. O amor está em tudo, tá na alma, gente! Tá na preocupação em ligar antes de dormir, tá no rabisco do ladinho do caderno ao lembrar, tá nas mãos ao sentir. Pode ser um minuto, duas semanas, três meses, mas ele esteve, e está. Ninguém saí da mente, ninguém deixa de existir, todo mundo existe e pode provar, pode gritar. Por que não fazem? Se libertem, me libertem, liberta esse mundo monstro, cruel. Deixem-me viver, por favor. Deixem-me.
E, por favor, aceitem meu grito ao mundo.
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